Foto: Arquivo Pessoal (Reprodução)
*Matéria atualizada às 16h17 do domingo (16) para atualização no estado de saúde da vítima.
A professora Edila Marciele Carvalho Brum, 40 anos, permanece internada em estado grave após ter sido baleada na noite de quinta-feira (13) em São Pedro do Sul. Ela foi transferida ainda na mesma noite para o Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo (CHAA), em Santa Maria, onde segue na UTI, sedada, entubada e em observação constante.
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Segundo informações oficiais do hospital, Edila foi atingida por um disparo no rosto. O boletim médico atualizado às 10h deste sábado (15) confirma que o quadro permanece grave.
A suspeita é de que o tiro tenha sido disparado pelo companheiro dela, o policial militar André Fernando Brum Silveira, 39 anos, lotado na Brigada Militar de São Vicente do Sul. Silveira também teria matado um jovem de 18 anos antes de tirar a própria vida.
Edila atua como professora na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rosa Lazzarotto Arboite, na Vila Santa Luzia, e também na Escola Estadual Tito Ferrari — principal instituição de ensino do município e onde estudava o jovem assassinado. Na manhã de sexta-feira, a escola estadual fixou um cartaz na entrada declarando luto pela tragédia.
Neste domingo (16), a assessoria do CHAA informou que Edila segue em estado grave na UTI, sedada e entubada.
Relembre o caso
O crime aconteceu no início da noite de quinta-feira (13), na Avenida Walter Jobim, próximo ao trevo de acesso a São Pedro do Sul. Conforme a ocorrência, o policial militar teria atirado contra a companheira, que estava fora do veículo, e contra o jovem de 18 anos, que estava dentro de um Fiat Siena com placas de São Vicente do Sul. O rapaz, atingido no tórax, chegou a ser socorrido e levado ao Pronto Atendimento Municipal de São Pedro do Sul, mas já teria chegado sem vida.
Após os disparos, o PM tirou a própria vida com um tiro na cabeça. A área foi isolada, e o atendimento mobilizou equipes da Brigada Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP). A Polícia Civil investiga as circunstâncias e a motivação do crime.