Foto: Arquivo Pessoal (Divulgação)
Abalada como a morte do fisiculturista Valter de Vargas Aita, 41 anos, o Valtinho como era conhecido, a família ainda tenta entender as motivos do seu assassinato de forma brutal em Chapecó, Santa Catarina, na manhã de domingo (7). O irmão, Marcelo de Vargas Kilca, que acompanhado o translado do corpo para Santa Maria, disse que "a gente está conduzindo a situação".
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– Minha mãe está desolada, ainda mais pela brutalidade. A gente está no modo automático – afirma Marcelo sobre o abalo da família com a morte do irmão.

A Delegacia de Polícia ouve testemunhas para esclarecer as circunstâncias do crime. A principal suspeita é a companheira, de 43 anos, que também ficou ferida e está hospitalizada, sob escolta policial. O crime teria ocorrido dentro do apartamento do casal.
A Polícia Civil divulgou nota sobre as investigações preliminares do crime: "Ao que tudo indica até o momento, o homem e uma mulher se envolveram em um conflito dentro do apartamento do casal localizado na Rua 7 de Setembro, no centro da cidade. Ferido por múltiplos golpes de arma branca (tipo faca), aparentemente no abdômen, costas, rosto e pescoço, o homem tentou sair do local e deixou vestígios de sangue pelos corredores e escada do prédio, onde foi localizado já sem vida".
Ele morava há poucos tempo em Chapecó, onde trabalhava como personal trainer, segundo Marcelo, que destaca a dedicação e disciplina do fisiculturista:
– O Valter era um cara extremamente focado, muito disciplinado, era um atleta de alta performance, preocupado desde a alimentação, muito impressionante.
Valter era uma figura bastante conhecida no meio do fisiculturismo e do treinamento físico. Em sua trajetória, conquistou vários títulos: hexacampeão estadual e vice-campeão mundial pela World Fitness Federation em 2024. Em 2017, venceu o Campeonato Gaúcho de Fisiculturismo, em Novo Hamburgo, oportunidade que concedeu entrevista ao Diário.