“Não tínhamos um convívio diário, mas as referências dele eram de um bom policial”, destaca capitão que atendeu ocorrência em São Pedro do Sul

“Não tínhamos um convívio diário, mas as referências dele eram de um bom policial”, destaca capitão que atendeu ocorrência em São Pedro do Sul

Arquivo Pessoal: Reprodução

O capitão Dieisson Goulart Antunes, 38 anos, do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon), explicou como era visto o trabalho do policial militar André Fernando Brum Silveira, 39 anos, e relatou como foi o atendimento à ocorrência na noite de quinta-feira (13). Brum teria atirado contra a esposa e um estudante de 18 anos, que morreu, tendo logo em seguida tirado a própria vida na avenida de entrada de São Pedro do Sul.
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Segundo o capitão Antunes, embora o soldado Brum não pertencesse ao 1º RPMon, sua reputação profissional era amplamente positiva entre colegas e a comunidade de São Vicente do Sul, onde atuava.

- Nós temos referências positivas dele. Ele não era um policial que pertencia ao 1º RPMon, era lotado no 5º Regimento, servindo em São Vicente do Sul, cuja sede fica em Santiago. Não tínhamos contato direto e diário com ele, mas as informações que chegaram foram todas muito positivas – diz o capitão.

Antunes afirmou que todos que relataram convivência com o policial demonstraram surpresa com o ocorrido:

- Quem conversou conosco se disse surpreso com o ocorrido. As informações que nos passaram é que ele era um excelente colega e que a comunidade tinha grande apreço por ele.

O capitão destacou ainda a atuação do soldado Brum como policial do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), responsável por ministrar palestras educativas a crianças em escolas:

- Ele era policial proerdiano, ia com equipes e o mascote do Proerd nas instituições de ensino e trabalhava diretamente com crianças nas escolas. Era bem conceituado na comunidade.

Antunes explicou também que o policial militar era natural de São Vicente do Sul e integrava a Brigada Militar desde 2008, somando 17 anos de serviço.

A respeito da esposa do policial, ele acrescentou:

- A esposa dele, contra quem ele atirou, era concursada em São Pedro do Sul. Eu não conhecia os dois no convívio diário, mas essas informações foram repassadas após o ocorrido.


Atendimento à ocorrência, segundo o capitão

O capitão relatou que estava em São Pedro do Sul no momento do crime porque supervisionava uma formatura do Proerd na cidade:

- Ontem, eu estava na cidade de São Pedro do Sul porque era o oficial supervisor de serviço, e eu também eu tinha um compromisso referente à formatura do Proerd das turmas de 5º ano.

Quando o crime ocorreu, ele já se encontrava no município e acompanhou o atendimento:

- Teve esse ocorrido e nós nos deslocamos para acompanhar a equipe no atendimento. Mesmo que eu estivesse em Santa Maria, eu teria que ir, porque essa é uma atribuição nossa. Era meu trabalho; ontem eu estava de plantão, então acompanhamos toda a ocorrência.

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