Polícia Civil investiga quadrilha que rouba caminhonetes de luxo no Estado, adultera placas e revende a preços mais baixos

Polícia Civil investiga quadrilha que rouba caminhonetes de luxo no Estado, adultera placas e revende a preços mais baixos

Foto: Polícia Civil (Divulgação)

Desbloqueio: criminosos furtariam veículos acima de R$ 200 mil usando aparelho eletrônico que, em apenas 30 segundos, permite dar a partida no motor

A Polícia Civil investiga uma organização criminosa especializada no roubo, adulteração e comercialização de caminhonetes de alto valor no Rio Grande do Sul. O esquema mirava em veículos como Mitsubishi L200 e Toyota Hilux, que custam mais de R$ 200 mil.


Após seis meses de investigação, a Operação Alto Luxo, deflagrada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DRV/Deic), cumpriu mandados de prisão e apreensão, na última segunda-feira (27), em Frederico Westphalen, Seberi, São Leopoldo e Canoas. Seis pessoas foram presas e seis veículos, apreendidos.


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Segundo o delegado Luis Firmino, as investigações revelaram que o grupo utilizava equipamentos eletrônicos avançados para acessar e ligar os veículos. Em média, os criminosos levavam menos de 30 segundos para desbloquear e dar partida nas caminhonetes. Após o furto, os veículos eram levados para galpões ou oficinas clandestinas, onde tinham suas placas de identificação adulteradas.


Os carros eram furtados na cidade de Canoas e na região do Bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Porém, a atuação do grupo se estendia a outras cidades do Rio Grande do Sul e até de Santa Catarina, indicando um esquema amplo e bem organizado.


A organização criminosa ocultava e movimentava os veículos de maneira eficaz, uma vez que, na maioria das vezes, as caminhonetes foram encontradas longe dos locais dos furtos. O grupo demonstrava coordenação em suas ações, utilizando uma rede de locais e pessoas para garantir a segurança e controle sobre os veículos furtados.


Venda pela internet

Por meio de estratégias, como ocultação em áreas de difícil acesso e constante troca de veículos entre diferentes locais e indivíduos, os criminosos reduziam o risco de detecção e aumentavam as chances de sucesso em suas operações. Posteriormente, as caminhonetes eram revendidas no mercado paralelo, muitas vezes por meio de plataformas digitais, com preços atrativos para atrair compradores desavisados.
– Esses criminosos têm um conhecimento técnico impressionante e utilizam ferramentas modernas para acessar veículos de luxo em tempo recorde – destaca Firmino.


Segundo o delegado João Paulo de Abreu, diretor da Divisão de Investigações Criminais do Deic, a operação desta semana foi um grande passo para desarticular o grupo criminoso e impedir que continuem gerando prejuízos milionários a compradores e donos dos veículos furtados. A estimativa é de que o esquema tenha movimentado mais de R$ 2 milhões. Na ação, também foram apreendidos equipamentos eletrônicos utilizados pelos criminosos.


Denúncias
A Polícia Civil reforça a importância de verificar a procedência dos veículos antes da compra e alerta sobre ofertas com preços muito abaixo do mercado. O telefone do Disque-Denúncia é 0800-510 2828

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